Nielmar de Oliveira
Repórter da Agência Brasil
Rio de Janeiro - A Petrobras Biocombustível (PBio), subsidiária da Petrobras para a área de combustíveis renováveis, investirá US$ 2,5 bilhões para chegar em 2015 produzindo 5,6 bilhões de litros de etanol, um crescimento de 273% em relação aos 1,5 bilhão litros que serão produzidos em 2011.
A informação foi dada pelo presidente da subsidiária, Miguel Rossetto, que detalhou na tarde de hoje (11) o Plano de Negócios 2011-2015 que prevê investimentos de US$ 4,1 bilhões nos próximos cinco anos.
Rossetto explicou que a Petrobras Biocombustíveis já havia investido US$ 600 milhões no ano passado para aumentar a produção de álcool da subsidiária e que, somente para a área de produção de etanol, a empresa investirá mais US$ 1,9 bilhões para chegar a 2015 com 12% de participação de mercado.
Contabilizado o valor de US$ 1,3 bilhão que será investido em logística do etanol para escoar a produção, a subsidiária vai destinar ao setor do etanol 79% do investimento previsto para os próximos cinco anos.
“A prioridade é o aumento da produção de etanol para atender ao mercado interno e dar ao consumidor brasileiro preço e produto de boa qualidade. A meta é chegar, com os sócios, a um volume de 5,6 bilhões de litros ao final de 2015, garantindo os 12% de participação no mercado nacional, assumindo, possivelmente, a liderança no mercado interno”.
Rossetto informou, ainda, que a PBio destinará 70% do total de investimento em etanol para a execução de novos projetos e 30% para aquisição total ou parcial de empreendimento já existentes.
“Cerca de 70% dos investimentos serão destinados à produção de ‘etanol novo’, com a construção de novas usinas, destilarias, renovação de canaviais e capacidade de moagem. A primeira unidade será inaugurada no dia 26, na cidade de Colinas, na região de Barretos [SP], e é parte da associação que a PBio tem com a Guarani, que envolve um total de sete usinas em funcionamento”.
O presidente da subsidiária adiantou que a unidade terá capacidade de produção de 100 milhões de litros por ano. Do total de investimentos nos próximos cinco anos, US$ 300 milhões serão investidos em pesquisas.
Edição: Rivadavia Severo