Pedro Peduzzi
Repórter da Agência Brasil
Brasília - Com um terço das obras avançadas, o Estádio Nacional de Brasília foi o primeiro, entre os 12 que vão sediar jogos da Copa do Mundo de 2014, a receber uma vistoria antibomba. Cerca de 90 pessoas, entre policiais federais, civis e militares, bombeiros e funcionários da Defesa Civil do Distrito Federal (DF), participaram hoje (4) da operação, que contou com robôs simuladores, cães farejadores e instrumentos de última geração para a detecção de explosivos.
Apesar de ser apenas um teste piloto com o objetivo de checar os procedimentos mais adequados nos estádios para ações de identificação e inutilização de artefatos explosivos, a vistoria pretende garantir que nenhuma bomba seja instalada no interior de estruturas, a fim de ser acionada posteriormente.
Durante a demonstração – que foi acompanhada pelo ministro do Esporte, Orlando Silva, pelo governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz, e pela secretária nacional de Segurança Pública do Ministério da Justiça, Regina Miki – uma pequena caixa foi utilizada como objeto suspeito a ser desativado por meio de um robô com canhão d'água, guiado por um perito criminal da Polícia Federal.
As autoridades puderam conhecer também alguns equipamentos como o Rapid ID, utilizado para a identificação de pessoas com antecedentes criminais, por meio das impressões digitais. De acordo com papiloscopistas da PF, o equipamento, que já está sendo usado para cadastrar os cerca de 1,9 mil operários da obra, será utilizado também durante o evento esportivo para identificar os turistas procurados pela Interpol (polícia internacional).
O ministro do Esporte disse que ficou impressionado com o andamento da obra. Orlando Silva garantiu que o Estádio Nacional de Brasília será um dos que “cumprirão plenamente” as diretrizes da Federação Internacional de Futebol (Fifa), com padrão máximo de sustentabilidade. Segundo o governador Agnelo Queiroz, a tendência é que as obras tenham, daqui para a frente, um andamento ainda mais satisfatório, com o início do período de seca em Brasília.
Edição: Juliana Andrade