Mariana Jungmann
Repórter da Agência Brasil
Brasília – Na sua primeira visita ao Senado, hoje (14), como ministra de Relações Institucionais, Ideli Salvatti falou sobre as nomeações dos cargos do segundo escalão do governo. Ela disse que as nomeações ocorrerão o mais breve possível e que seguirão os critérios técnicos exigidos pela presidenta Dilma Rousseff.
“Nós sabemos da necessidade de resolver nomeações, vamos fazê-lo na maior agilidade possível, sabemos também dos critérios técnicos que a presidenta exige e vamos procurar fazê-los dentro desses critérios”, afirmou.
Além dos cargos, a ministra afirmou que vai acelerar a liberação das emendas parlamentares para as prefeituras que já haviam sido negociadas. A ministra, no entanto, evitou prometer novas emendas que, segundo ela, dependerá da melhora da economia.
“Nós temos ainda um saldo daquilo que a presidenta anunciou na marcha dos prefeitos, que nós vamos buscar agilizar. E qualquer outra ampliação são negociações que nós estamos tratando com a presidenta, que têm a ver com a questão econômica”, disse.
Ideli Salvatti comentou ainda a polêmica em relação ao projeto de lei que trata do tempo de sigilo para documentos da União. Segundo ela, a intenção do governo
“O projeto que está tramitando aqui sofreu modificações na Câmara. Toda a nossa vontade é que nós possamos restabelecer o projeto original, aquele que foi encaminhado ao Congresso Nacional ainda no governo do [ex-presidente] Lula”. De acordo com a ministra, o governo não quer retirar a urgência desse projeto – mecanismo que faz a matéria tramitar mais rápido no Congresso – mas isso também pode ser negociado.
Na primeira visita ao Senado, a ministra Ideli Salvatti tratou ainda sobre votações consideradas importantes para o governo, como a Medida Provisória 525, que precisa ser votada hoje para não ser derrubada por decurso de prazo, e o Código Florestal.
Ela disse ainda que está fazendo as primeiras visitas de acordo com a “hierarquia de respeito” - primeiro o vice-presidente da República, Michel Temer, agora o presidente do Senado e do Congresso Nacional, José Sarney (PMDB-AP), em seguida o presidente da Câmara dos Deputados, Marco Maia (PT-RS) e os líderes do Congresso.
Edição: Aécio Amado