Renata Giraldi
Repórter da Agência Brasil
Brasília – Na busca pela reeleição, o secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Ban Ki-moon, de 66 anos, começa, na próxima sexta-feira (10), uma série de visitas oficiais para quatro países na América do Sul. O Brasil será o último país a ser visitado por ele, nos dias 16 e 17. Antes, ele irá à Colômbia, à Argentina e ao Uruguai.
No Brasil, ele se reunirá com a presidenta Dilma Rousseff e com vários ministros. Além de Brasília, o secretário-geral da ONU visitará outras cidades, para verificar a execução de projetos que envolvem o desenvolvimento sustentável e o combate à pobreza no Brasil.
Na Colômbia, Ki-moon se reunirá com o presidente colombiano, Juan Manuel Santos. Eles devem conversar sobre a lei que trata da restituição de terras às vítimas da violência no país. Também vão sobrevoar as áreas inundadas do país e conversar com as pessoas afetadas pela catástrofe.
Durante a visita à Argentina, o secretário-geral visitará o Centro Internacional para a Promoção dos Direitos Humanos. O local foi construído no mesmo espaço físico onde funcionou a Escola Superior de Marinha Mecânica (1976-1983), onde mais de 5 mil pessoas foram torturadas e algumas mortas durante a ditadura.
No Uruguai, Ki-moon conversa com o presidente uruguaio, José Pepe Mujica, e visita a Escola Nacional de Operações de Manutenção da Paz. A participação de militares uruguaios em operações de paz é motivo de elogios constantes das autoridades estrangeiras. Atualmente, a ONU mantém 15 operações de paz, nas quais atuam 93 mil homens de 118 países.
Ban Ki-moon assumiu a ONU em 2007 para um mandato de cinco anos. Se reeleito, o coreano ficará no cargo até o final de 2016. Ele é o oitavo secretário-geral da entidade.
Edição: Lana Cristina