Alana Gandra
Repórter da Agência Brasil
Rio de Janeiro - Uma oficial do Corpo de Bombeiros, que se encontrava entre os 439 manifestantes presos durante a invasão do quartel central da corporação, no Rio de Janeiro, na última sexta-feira (3), foi transferida hoje (5) para o 2º Grupamento de Bombeiro Militar, no Méier, zona norte da cidade.
Quatro oficiais e cinco praças do grupo que havia sido levado ontem (4) para a Corregedoria da Polícia Militar, em São Gonçalo, na região metropolitana do Rio, foram transferidos para o Grupamento Especial Prisional (GEP) dos bombeiros, em São Cristóvão.
De acordo com informação divulgada neste domingo (5) pela assessoria de imprensa da Polícia Militar, os demais manifestantes presos na corregedoria estão sendo transferidos de forma gradativa para o Destacamento de Bombeiro Militar, situado no bairro de Charitas, em Niterói.
Os bombeiros prometem ficar aquartelados e reduzir ao mínimo a saída para as ruas. No quartel central da corporação, entretanto, a informação é que os serviços estão normalizados. Alguns bombeiros estão concentrados na escadaria da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) e buscam adesão do público para dar seguimento às manifestações de reivindicação por melhores salários.
Ontem (4), em entrevista coletiva, o governador do Rio, Sérgio Cabral, disse que está em vigor o plano de recuperação salarial dos bombeiros, cujo salário médio para soldados hoje é R$ 1,5 mil, devendo atingir R$ 2 mil no final do ano. Os detidos serão processados administrativa e criminalmente.
Edição: Fernando Fraga