Renata Giraldi
Repórter da Agência Brasil
Brasília – Depois de quase uma semana de uma explosão na mina de carvão de Sabina, na região de Coahuila, na fronteira do México com os Estados Unidos, as autoridades mexicanas resgataram hoje (4) cinco corpos de um total de 14 vítimas. Elas trabalhavam na mina que estava em funcionamento há menos de um mês. Para o governo, as chances de haver sobreviventes é mínima.
As informações são da agência pública de notícias do México, Notimex, e da Presidência da República do país.
O resgate foi confirmado pelo ministro do Trabalho e Previdência Social do México, Javier Lozano. O ministro afirmou que os corpos foram retirados de uma espécie de poço que havia dentro da mina.
A explosão, na última quinta-feira (28), foi causada por uma elevada quantidade de gás metano, que é tóxico e explosivo. De acordo com especialistas, o funcionamento de minas de carvão de forma irregular é bastante comum nas áreas mais pobres do México. As minas sustentam parte da economia dessas regiões.
O presidente do México, Felipe Calderón, divulgou nota oficial lamentando o acidente. No comunicado, ele diz que pedirá às autoridades federais e locais apoio para as famílias dos trabalhadores soterrados.
Em fevereiro de 2006, um grupo de 65 mineiros morreu na mesma região onde houve o acidente na semana passada. Os trabalhadores ficaram soterrados e submetidos a uma temperatura de 600 graus Celsius. A situação foi agravada pela eliminação de gás metano.
Edição: Juliana Andrade