Agência Lusa
Brasília – O líder e fundador da rede Al Qaeda, Osama Bin Laden, deixou um testamento no qual informava não querer que seus filhos mantivessem atividades ligadas à célula terrorista. A veracidade do documento não foi confirmada. Mas no texto de quatro páginas, escrito pouco depois dos atentados de 11 de setembro, Bin Laden aproveita para pedir perdão aos filhos por não ter se dedicado a eles.
“Carreguei o peso dos muçulmanos e dos assuntos deles. Escolhi um caminho cheio de perigos”, afirmou Bin Laden, em parte do testamento dirigido aos filhos. Em outra, ele se refere às mulheres afirmando que elas foram “um grande apoio” no caminho que escolheu.
No texto, o líder da Al Qaeda pede às mulheres dele que não pensem em casar novamente depois de sua morte. Segundo Bin Laden, as mulheres devem usar seu tempo para se dedicar aos filhos.
No final do testamento, com data de 14 de dezembro de 2001, três meses depois dos atentados de 11 de setembro nos Estados Unidos, Bin Laden também envia uma mensagem aos mujaidines (guerreiros santos). Ele pede que os guerreiros se dediquem à própria purificação.
No domingo (1º), o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, anunciou, em Washington, a morte de Bin Laden, no interior do Paquistão. Militares norte-americanos atacaram a mansão onde estava o líder e atiraram contra ele, matando-o com um tiro na cabeça. Autoridades informaram ainda que o corpo foi lançado ao mar.