Iolando Lourenço
Repórter da Agência Brasil
Brasília - O presidente do PPS, deputado Roberto Freire (SP), justificou hoje o pedido de ação direta de inconstitucionalidade (Adin) apresentado ao Supremo Tribunal Federal (STF) pelo seu partido para impedir que políticos deixem suas legendas para criação de um novo partido e preservem seus mandatos. “Eu apenas quero, de uma forma cautelar, definir que no caso de formação de partido, o parlamentar que sair não leve o mandato”.
Freire disse que a decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) de que detentores de mandato possam deixar suas legendas para a formação de outra sem perder o mandato “foi uma exorbitância do TSE e, eu espero que o STF garanta que só sai do partido mantendo o mandato, os que forem perseguidos ou se o partido mudar de orientação política, fora dai significa devolver o mandato”.
O deputado disse que se alguém do seu partido sair para nova legenda será uma surpresa para ele. Segundo Freire, o PPS é um partido de oposição e os deputados se elegeram pela oposição. Ele questionou uma possível mudança de posicionamento dos deputados. “Será que tão rapidamente eles vão aderir ao governo num desrespeito à sociedade, ao eleitorado e ao partido”.
Edição: Rivadavia Severo