Três das dez vitimas feridas na chacina de Realengo deixam o hospital

11/04/2011 - 18h21

Nielmar de Oliveira
Repórter da Agência Brasil

Rio de Janeiro – Allan Mendes da Silva, de 13 anos, o estudante que, mesmo baleado na cabeça, na clavícula e na mão, conseguiu avisar a polícia sobre o massacre na Escola Municipal Tasso da Silveira, em Realengo, recebeu alta hospitalar hoje (11). Ele deixou o Hospital Central da Polícia Militar em companhia da mãe, Aline da Silva. Ontem (10), Allan recebeu a visita da presidente do Flamengo, Patrícia Amorim, de quem recebeu uma camisa do clube.

A gêmea Brenda Rocha Tavares e Carlos Matheus Vilhena também saíram do hospital hoje. Ele foi atingido por dois tiros, no peito e no braço, e estava no Hospital Alberto Schweitzer, em Realengo. O estudante terá que voltar para uma reavaliação médica dentro de 15 dias. Brenda teve alta médica do Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia. Ela, que foi baleada nas mãos, perdeu no massacre a irmã, Bianca Tavares.

Das sete crianças que ainda continuam internadas, apenas uma, de 13 anos, baleada no olho direito, continua em estado grave. Ela se recupera do pós-operatório de neurocirurgia, no Hospital Estadual Pereira Nunes, em Saracuruna, na Baixada Fluminense, está sedada e respira com ajuda de aparelhos.

 

Edição: Aécio Amado