Cristiane Ribeiro
Repórter da Agência Brasil
Rio de Janeiro - A Polícia Civil descartou a possibilidade do envolvimento de Wellington de Oliveira com grupos extremistas no massacre de 12 crianças da Escola Municipal Tasso da Silveira, em Realengo, bairro da zona oeste da cidade. A tragédia ocorreu na última quinta-feira (7) e, segundo os policiais, o atirador era uma pessoa desequilibrada e tramou tudo sozinho.
Hoje (11), a Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática conseguiu a quebra de sigilo do correio eletrônico de Wellington de Oliveira e, agora, aguarda a resposta dos provedores para traçar um perfil do assassino. Policiais disseram que vão ser alvo da investigação os e-mails que Wellington trocou com uma pessoa durante pelo menos três meses no ano passado. Na casa onde o atirador vivia, em Sepetiba, os policiais acharam o computador queimado, mas, de acordo com os agentes, os dados podem ser recuperados.
O inquérito sobre o massacre está sendo conduzido pela Delegacia de Homicídios, na Barra da Tijuca. Os policiais informaram que, ainda esta semana, deverá ser chamado para depor o instrutor de tiro Wilson Saldanha. Ele é credenciado pela Polícia Federal para dar aulas e foi contatado, por meio e-mail, por Wellington de Oliveira, que queria aprender como usar uma arma para defesa pessoal.
Edição: Aécio Amado