Alana Gandra
Repórter da Agência Brasil
Rio de Janeiro - O Brasil ocupa a 31ª posição, entre 44 países, em termos de proficiência (habilidade) em inglês entre adultos. É o que diz o EF English Proficiency Index (EPI), primeiro índice que compara a habilidade em inglês de adultos de diversos países, divulgado pela instituição internacional Education First (EF).
Elaborado com base em testes de inglês feitos por 2 milhões de pessoas adultas na faixa etária de 16 a 30 anos, no período de 2007 a 2009, o EF EPI mostra que os quatro países que compõem o chamado grupo do Bric (Brasil, Rússia, Índia e China) têm desempenho similar, com classificações próximas no ranking. A China ocupa o 29º lugar em habilidade em inglês de adultos, Índia o 30º e Rússia o 32º.
O índice destaca, porém, que entre os países da América Latina, a posição do Brasil foi melhor, superando inclusive o Chile e a Venezuela. De acordo com a pesquisa, o Brasil ficou na 6ª colocação no continente.
O vice-presidente da EF Englishtown para a Europa e Américas, Julio De Angeli, informou que o Brasil “não está bem posicionado. É considerado um país com uma baixa habilidade em inglês, mas que pode melhorar”.
De Angeli avaliou que na América Latina como um todo, a classificação dos países foi ruim pelo fato de o idioma espanhol ser usado na região para o comércio, a diplomacia e em viagens. “As regiões que dividem um idioma comum não ajudam no desenvolvimento do inglês”, disse.
Outro ponto destacado pela pesquisa é a correlação positiva entre inclusão escolar e o nível de inglês dos diversos países. “Aqueles países que conseguem ter mais crianças e jovens na escola por mais tempo têm uma correlação mais positiva”. Afirmou que o Brasil cresceu muito entre 1985 e 2001 em nível de escolarização.
Os primeiros lugares do ranking em habilidade no idioma inglês entre adultos são ocupados pela Noruega, Holanda, Dinamarca e Suécia. A Argentina, classificada na 16ª posição, tem uma habilidade considerada moderada. Já a Tailândia, Turquia e Cazaquistão detêm as últimas posições, ocupando respectivamente o 42º, 43º e 44º lugares.
Edição: Aécio Amado