Jaqueline Roriz pede arquivamento de investigação na Corregedoria da Câmara dos Deputados

28/03/2011 - 18h56

Iolando Lourenço
Repórter da Agência Brasil

Brasília - A deputada Jaqueline Roriz (PMN-DF) pediu há pouco à Corregedoria da Câmara o arquivamento das investigações pelo órgão. Em uma petição, o advogado da parlamentar, José Eduardo Alckmin, argumentou que a investigação na corregedoria tornou-se inócua, porque cabe a ela fazer as investigações para encaminhar à Mesa Diretora da Câmara para decidir se manda a representação ao Conselho de Ética.

Segundo o advogado, com representação do P-SOL contra a deputada diretamente no Conselho de Ética e Decoro Parlamentar a respeito dos mesmos fatos, a investigação na corregedoria deve ser arquivada. “A investigação ficou prejudicada. Tornou-se inócua”.

Na petição, o advogado argumentou que um mesmo fato não pode gerar mais de uma ação penal. “A deputada Jaqueline Roriz está sendo duas vezes alvo de representação pelos mesmos fatos, e que em virtude disso, a representação deve ser trancada”.

O advogado informou que amanhã (29) entregará ao relator do processo no Conselho de Ética, deputado Carlos Sampaio (PSDB-SP) e ao presidente, deputado José Carlos Araújo (PDT-BA), uma defesa prévia da deputada Jaqueline Roriz. Ele disse que na linha da defesa uma das questões que podem ser discutidas é que as denúncias foram anteriores ao mandato parlamentar.

Sobre a recusa pelo Departamento Médico da Câmara de atestado de saúde apresentado pela deputada na semana passada, Alckmin informou que no momento sua cliente não está em condições psicológicas de voltar ao trabalho, inclusive por causa do estado de saúde do pai, o ex-governador Joaquim Roriz. Alckmin disse que os médicos de sua cliente vão prestar os esclarecimentos necessários e que ela está à disposição para passar por uma perícia.
 

 

Edição: Rivadavia Severo