Renata Giraldi
Repórter da Agência Brasil
Brasília – O diretor-geral da Agência Internacional de Energia Atômica (Aiea), Yukiya Amano, está hoje (17) no Japão para verificar de perto a situação envolvendo as explosões e os vazamento nucleares. Segundo ele, o objetivo é avaliar a situação e saber das autoridades japonesas o que a agência pode fazer para ajudar.
"[Minha visita é] para ver a situação e saber dos japoneses como pode ser a melhor forma de a Aiea ajudar. Vou solicitar uma reunião do Conselho de Governadores”, disse Amano, em comunicado da agência.
Anteontem (15), o governo do Japão pediu à Aiea assistência nas áreas de monitoramento ambiental e de efeitos da radiação na saúde humana. Equipes de peritos foram enviadas ao país.
Segundo nota publicada hoje na página da agência, há suspeitas de pessoas feridas e contaminadas em decorrência da radiação nuclear na região da Usina de Fukushima Daiichi. A agência publicou uma relação detalhada sobre as lesões identificadas em funcionários da usina. Em geral, são ferimentos leves.
Um grupo de 17 funcionários, que sofreram exposição a material radioativo no rosto, não foi levado ao hospital por causa dos baixos níveis de radiação identificados. Porém, um funcionário teve elevada carga de radiação no corpo e foi levado para um centro específico.
Dois policiais expostos à radiação foram descontaminados, enquanto bombeiros ainda estão sob investigação. A Aiea mantém o alerta e a busca por informações de autoridades japonesas sobre todos os aspectos da planta nuclear de Fukushima Daiichi.
Edição: Graça Adjuto
Uma semana depois da catástrofe no Japão, autoridades confirmam 5.178 mortes
No Japão, helicópteros jogam água para tentar esfriar reatores em usina danificada
EUA expressam alarme com crise nuclear no Japão
Governo de São Paulo estuda ajuda ao Japão
Catástrofe no Japão já é o maior evento do mundo em indenizações de seguro