Vitor Abdala
Repórter da Agência Brasil
Rio de Janeiro - A Associação Brasileira de Magistrados, Promotores de Justiça e Defensores Públicos da Infância e da Juventude (ABMP) divulgou hoje (27) uma nota pedindo a pessoas que não entrem, por enquanto, com pedidos de adoção de crianças vítimas das chuvas no Rio de Janeiro. Segundo a associação, o grande número de pessoas que buscam a adotar essas crianças tem prejudicado o trabalho do Ministério Público do Rio.
A associação esclarece que não existe um processo diferenciado para adoção de crianças e adolescentes vítimas das chuvas da região serrana. De acordo com a nota, o procedimento é procurar o Juizado da Infância e da Juventude de sua cidade e pedir a inclusão no Cadastro Nacional de Adoção.
Segundo a associação, as chuvas não abalaram as estruturas físicas de entidades de acolhimento de crianças da maioria das cidades. Apenas em Sumidouro, as chuvas causaram danos em um abrigo e obrigaram as autoridades a transferir seis crianças para uma creche.
A adoção de possíveis crianças órfãs da tragédia da Região Serrana será feita de acordo com o cadastro nacional, que já tem milhares pessoas inscritas.
Edição: Talita Cavalcante