Gastos de custeio não podem ser “satanizados”, afirma nova ministra do Planejamento

03/01/2011 - 11h34

Kelly Oliveira
Repórter da Agência Brasil

Brasília - Os gastos de custeio “não podem ser satanizados”, afirmou a nova ministra do Planejamento, Miriam Belchior, em cerimônia de transmissão de cargo hoje (3), em Brasília. “Não abriremos mão de prestar serviços públicos à população, pois assim determina a nossa Constituição. Tenho a convicção de que isso pode ser feito com maior eficiência”, acrescentou ela.

Segundo Miriam, os recursos públicos, “sempre insuficientes ante as necessidades do país”, deverão ser canalizados para as prioridades do novo governo: erradicar a miséria, oferecer educação e saúde de qualidade, melhorar a segurança pública, combater as drogas e ampliar investimentos em infraestrutura.

De acordo com a nova ministra, quanto à gestão pública federal, terão prioridade os processos de melhoria do atendimento ao cidadão e os “estruturantes dos ministérios”.

“Minha meta é que o Ministério do Planejamento, além de suas atribuições institucionais, inove incorporando um novo papel: o de facilitador das ações governamentais, enfrentando, com os demais ministérios, os principais gargalos institucionais da administração pública federal.”

Miriam disse ainda que, além da responsabilidade à frente do ministério, terá outra missão a cumprir, juntamente com a presidenta Dilma Rousseff e as outras ministras: “demostrar que as mulheres podem dividir com os homens a condução do nosso país”.

Edição: Juliana Andrade