Gerdau sugere a Dilma que governo aproveite experiência do Movimento Brasil Competitivo

02/12/2010 - 12h31

Pedro Peduzzi
Repórter da Agência Brasil

Brasília - Em reunião com a presidenta eleita, Dilma Rousseff, o presidente do Conselho de Administração do Grupo Gerdau, Jorge Gerdau Johannpeter, sugeriu que o futuro governo aproveite e estenda a outros estados a experiência adquirida pelo Movimento Brasil Competitivo (MBC).

“Se olharmos o trabalho feito pelo MBC, que trabalhou praticamente em dez estados, há melhorias importantes. Precisamos ver onde, eventualmente, pode-se aproveitar essa experiência”, disse Gerdau hoje (2), ao deixar o Conjunto Cultural Banco Brasil (CCBB) - onde se reuniu com Dilma. “Conversamos sobre gestão e [em especial] sobre o que o MBC fez nos últimos anos em termos de aprimoramento de tecnologias de gestão”, disse o empresário.

Criado em 2001, o MBC é uma organização da sociedade civil de interesse público (Oscip) que visa a contribuir para a melhoria da qualidade de vida da população brasileira, por meio do aumento da competitividade do país. Para isso, a entidade disponibiliza conceitos e ferramentas, além de mobilizar lideranças públicas e privadas em municípios e estados, para disseminarem conhecimentos relacionados à questão da competitividade, enquanto método de desenvolvimento do país.

“A base é montar um tipo de mecanismo que já existe no PAC [Programa de Aceleração do Crescimento], e estender isso a toda uma estratégia de governo. No fundo, [o objetivo] é criar mecanismos de aprimoramento de gestão dentro de obras de educação, saúde, enfim, em todas as áreas”, acrescentou.

“O mundo de hoje exige aprimoramento de tudo todos os dias”, completou, Gerdau, que negou ter sido convidado a ocupar qualquer cargo no governo.

Ontem, Gerdau participou do 5º Encontro Nacional da Indústria, promovido pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), em São Paulo, onde discutiu, com empresários, medidas necessárias para aumentar a competitividade brasileira. O encontro contou com a participação do presidente da CNI, Robson Braga de Andrade, do presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luciano Coutinho.

Edição: Talita Cavalcante