Projeto de inclusão digital para idosos e deficientes da Fundação CPqD recebe prêmio internacional

30/11/2010 - 13h13

Da Agência Brasil

Brasília – O projeto Soluções de Telecomunicações para Inclusão Digital (Stid), desenvolvido pela Fundação Centro de Pesquisas e Desenvolvimento em Telecomunicações (CPqD) e financiado com recursos do Fundo para o Desenvolvimento Tecnológico das Telecomunicações (Funttel), foi um dos ganhadores do Prêmio Frida/eLAC 2010.

A premiação elege projetos de pesquisa ou inovação que tenham contribuído para o avanço da sociedade da informação na América Latina e no Caribe. O projeto Stid foi premiado na categoria infraestrutura e acesso e recebeu também o prêmio ouro por ter sido escolhido como um dos destaques do Frida/eLAC 2010.

Executado de 2005 a 2009, o Stid desenvolveu soluções voltadas para a inclusão digital de pessoas com dificuldades para interagir com o computador, como idosos, deficientes auditivos e visuais e, ainda, pessoas semianalfabetas e até analfabetas. O projeto recebeu R$ 24 milhões do Funttel.

Um dos resultados do projeto, que envolveu uma equipe de aproximadamente 60 pessoas, é um modelo de interação para interfaces web com foco em serviços de governo eletrônico (e-gov). Além de interfaces inclusivas voltadas para o público-alvo, foram desenvolvidos dois serviços de governo eletrônico: o Inclua Saúde, que permite agendar consultas médicas por meio do computador ligado à internet, e o Previdência Fácil, com informações sobre aposentadoria.

Esses serviços foram instalados nos telecentros das cidades-teste e permitiram avaliar o processo de inclusão digital por meio de serviços de e-gov e interfaces inclusivas.

Edição: Lana Cristina