Da Agência Brasil
Brasília - O secretário executivo do Ministério da Justiça, Rafael Favetti, destacou hoje (23) a importância da integração das polícias brasileiras para que a Copa do Mundo de 2014 seja realizada em clima festivo e para que se preserve a ordem durante o evento.
“Não há mais espaço para fazer discussões históricas. Entendemos que as polícias têm seus espaços, mas quando há um objetivo comum devem ser respeitadas as competências de cada uma delas, porém focando o evento maior. A integração das polícias e a transparência são elementos-chave para a execução deste projeto”, disse Favetti durante a cerimônia de abertura do 2º Encontro Técnico de Segurança para a Copa do Mundo.
O embaixador dos Estados Unidos (EUA) no Brasil, Thomas Shannon, destacou a importância da troca de experiência na área de segurança para que o país tenha saldos positivos não apenas na Copa do Mundo de 2014, mas em todos os eventos que possa sediar futuramente.
“Temos interesse em preservar a segurança dos atletas e de todos aqueles que estiverem participando deste evento. Além disso, a parceria entre Brasil e Estados Unidos no aperfeiçoamento da segurança permitirá que o país desenvolva o seu próprio mecanismo e esteja preparado para sediar outros eventos mundiais”, conclui.
O ministro da Justiça, Luiz Paulo Barreto, enfatizou a importância da troca de experiências entre os países afirmando que haverá mudanças no sistema de segurança brasileiro não apenas para os jogos, mas no dia a dia do cidadão.
“Mais do que deixar um legado, nós estamos prevendo um novo patamar da segurança pública brasileira. Temos focado na organização da Copa, mas também num sistema de segurança que possa atender bem o cidadão. Para isso é preciso priorizar tecnologias, a fim de que tenhamos uma polícia preparada, disponibilizando ferramentas tecnológicas do século 21”, conclui.
O encontro segue até a próxima quinta-feira (25) e reúne representantes das polícias Civil, Militar e das guardas municipais das 12 cidades-sede do Mundial. Participam também policiais federais e rodoviários federais, profissionais da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) e representantes dos serviços de inteligência americanos, trocando experiências para a segurança pública dos Jogos de 2014.
Edição: Lílian Beraldo