MPF faz acordo sobre atividade pesqueira na Lagoa de Carapebus no Rio

17/11/2010 - 17h05

 

Nielmar de Oliveira

Repórter da Agência Brasil

 

 

Rio de Janeiro – A atividade pesqueira na Lagoa de Carapebus, no Parque Nacional da Restinga de Jurubatiba, na região norte fluminense, só poderá ser exercida pelos pescadores que comprovarem que trabalhavam no local antes da criação do parque, em 1988.

 

Hoje (17), o Ministério Público Federal assinou um termo de ajustamento de conduta com 15 pescadores da colônia de pesca da Lagoa de Carapebus. O acordo fixa algumas regras para que eles exerçam a atividade no parque, como o horário de trabalho e pontos de partida dos barcos. O descumprimento implicará multa de R$ 500 a R$ 1 mil.

 

Para o procurador da República Flávio de Carvalho Reis, com a celebração do termo de ajustamento de conduta, “os pescadores tradicionais poderão exercer sua atividade sem medo de sofrer sanções penais ou administrativas, como já ocorreu no parque, em passado recente”.

 

A iniciativa foi uma solução proposta pelo próprio procurador para regularizar a pesca na Lagoa de Carapebus “conciliando a proteção ambiental e a subsistência da população local”. A medida, segundo Reis, “auxiliará na manutenção do equilíbrio e na formação de base de dados para um conhecimento científico mais profundo sobre o ecossistema da lagoa”.

 

 

Edição: Aécio Amado