Douglas Correa
Repórter da Agência Brasil
Rio de Janeiro – A subcoordenadora Eleitoral do Ministério Público Estadual, Andréa Amim, afirmou que a propaganda irregular e a boca de urna são as principais irregularidades registradas nas primeiras cinco horas de votação. Mais de 1 tonelada de material de propaganda irregular foi recolhida pelas equipes de fiscalização do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-RJ).
Na Tijuca, um micro-ônibus, com 20 presas que faziam boca de urna e distribuíam propaganda irregular de candidatos, o que é proibido pela legislação eleitoral, foi levado para a delegacia do bairro.
Há seis comboios de fiscalização circulando pela cidade, com um promotor de Justiça, agentes da Polícia Federal e fiscais do Tribunal Regional Eleitoral. Eles trabalham com o apoio de um micro-ônibus, usado para levar pessoas que fazem boca de urna para as delegacias, e um caminhão, utilizado para recolher o material de propaganda irregular.
Em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, foram lotados três carros com propaganda irregular de candidatos.
A promotora disse “que uma equipe de fiscalização com apoio da Polícia Federal foi enviada há pouco para o bairro de Anchieta para checar a denúncia de que um candidato está percorrendo as principais seções eleitorais da região com apoio de dez carros com milicianos para intimidar a população a votar nele”.
A subcoordenadora eleitoral do Ministério Público disse também que o Grupo de Apoio aos Promotores (GAP), formado por policiais, está filmando e fotografando todas as apreensões e irregularidades de campanha, com local e hora, para servir de provas para futuras ações com base na Lei da Ficha Limpa. Dessa forma, o Ministério Público Eleitoral poderá formalizar denúncias contra esses candidatos por prática de crime eleitoral.
Edição: Lílian Beraldo