Luiz Antônio Alves
Correspondente da Agência Brasil na Argentina
Buenos Aires - Os eleitores brasileiros habilitados a votar na capital argentina não encontram dificuldades com as urnas e rapidamente escolhem o seu candidato. Em Buenos Aires, 3.877 eleitores estão legalmente aptos a votar. Como acontece em todas as seções no exterior, os eleitores somente podem eleger o presidente da República.
Atendendo a pedido da cônsul brasileira Gladys Facó, um veículo da polícia argentina encontra-se discretamente estacionado próximo à Embaixada do Brasil, onde ocorre a votação, já que o consulado não tem espaço físico para a montagem de toda a estrutura necessária ao trabalho dos 40 presidentes de mesa e mesários. A polícia somente poderá atuar, se necessário, do lado de fora do prédio, já que não tem autoridade no espaço considerado território brasileiro.
Bercelina Gonçalo, nascida em São Luís (MA), votou há pouco. Ela disse que não importa qual seja o presidente eleito hoje (3), espera que o próximo governo que ele formar dê atenção prioritária à educação, à saúde e à segurança pública. "Há outros setores que precisam da atenção do governo, mas creio que esses três que citei são os principais".
Ezequiel Gusmão, nascido em Belo Horizonte (MG), tem boas expectativas quanto ao novo presidente. "O Brasil está indo bem, mas acho que o próximo governo precisa dar atenção à segurança e à infraestrutura. Acredito que se o governo melhorar esses dois setores, os demais vão seguindo atrás".
Vera Regina de Forte, do Rio de Janeiro (RJ), cobra integridade do novo presidente. "Eu, como uma burgesa comum, cumpro a lei", disse, "e quero que no novo governo isso também aconteça. Quero que haja uma limpeza no meio político, com a aplicação integral da Ficha Limpa, que é uma lei muito importante. Amo o Brasil e creio que o nosso país vai melhorar por causa do seu povo".
Edição: Graça Adjuto