Alimentos e habitação pressionam a inflação em São Paulo

17/09/2010 - 9h59

Marli Moreira
Repórter da Agência Brasil

São Paulo - O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), medido pelo Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), subiu de 0,15%, na primeira prévia do mês, para 0,21%, na segunda apuração. Esse aumento reflete, principalmente, as altas nos grupos alimentação (de 0,05% para 0,42%) e em habitação (de 0,27% para 0,29%).

Entre os itens alimentícios que mais ficaram mais caros estão as carnes bovinas, com alta de 4,57%, em média. Quem não abre mão do tradicional churrasco de picanha passou a pagar quase 7% a mais. O frango teve correção de 4,18%; os pescados, de 2,4%; e as carnes suínas, de 2,53%. No grupo habitação, a energia elétrica ficou 0,85% mais cara.

Além disso, o IPC sofreu o efeito da elevação de preço no grupo vestuário, de 0,24% para 0,34%.

A pressão só não foi maior porque em despesas pessoais houve uma acentuação da queda (de -0,07% para -0,10%) e em saúde, redução da velocidade de aumentos (de 0,25% para 0,18%). Já o grupo educação manteve-se estável em 0,03%.

Edição: Juliana Andrade