Alana Gandra
Repórter da Agência Brasil
Rio de Janeiro – A greve dos servidores do Ministério do Trabalho e Emprego, que completou três meses na última semana, não está prejudicando o cadastramento, no Rio de Janeiro, das pessoas que procuram o Sistema Nacional de Emprego (Sine) em busca de trabalho. A Central de Apoio ao Trabalhador do Rio de Janeiro (CATRJ), no bairro de São Cristóvão, integrado à rede mundial de computadores, permite que a inscrição seja feita pela internet.
O novo posto do Sistema Nacional de Emprego (Sine) foi inaugurado no mês passado, a partir de convênio firmado entre o ministério e o Sindicato dos Oficiais Alfaiates e Costureiras do Rio de Janeiro (Soac). A CATRJ é o único posto do Sine no estado do Rio que opera a versão web do Sistema Integrado de Gestão das Ações de Emprego (Sigae) do Ministério do Trabalho.
A coordenadora-geral da CATRJ, Alexandra Nascimento, disse hoje (12) à Agência Brasil que “a central é a grande alternativa do trabalhador durante o período de greve”. As principais atividades da CATRJ são a intermediação de mão de obra e o seguro-desemprego. “A gente tenta fazer o contato do trabalhador com o empregador no perfil adequado, conhecendo as habilidades e as necessidades de ambos”.
Como o sistema é totalmente informatizado, o trabalhador pode, de qualquer lugar em que tenha acesso à internet, verificar a vaga, sem necessidade de retornar seguidamente ao posto. A unidade do bairro de São Cristóvão tem capacidade de atendimento de 1.500 trabalhadores por dia. “As pessoas que têm mais facilidade com a internet podem utilizar para fazer o cadastro aqui mesmo. Há também os atendentes para fazer um atendimento mais personalizado. Além disso, o próprio trabalhador pode se cadastrar de casa”.
O posto funciona das 8h às 17h, de segunda à sexta-feira, sem a necessidade da pessoa madrugar no posto para ser atendido, informou Alexandra Nascimento. “A gente está trabalhando para mudar essa ideia”. Embora funcione no Soac, o posto do Sine pode ser utilizado por qualquer trabalhador. “Qualquer trabalhador que compareça ao posto é atendido, independentemente do vínculo que tenha “, afirmou.
Edição: Aécio Amado