Governo vai melhorar qualidade da ajuda a vítimas das enchentes

05/07/2010 - 12h14

Pedro Peduzzi
Repórter da Agência Brasil

Brasília - O ministro do Gabinete de Segurança Institucional, Jorge Armando Félix, disse hoje (5) que praticamente todas as ações emergenciais de atendimento às vítimas das enchentes em Pernambuco e Alagoas já foram tomadas e que a próxima etapa será a de melhorar a qualidade das ações que estão sendo implementadas.

“Estamos preocipados em resolver os problemas de agora. A parte de emergência já foi quase toda superada, com a chegada [às áreas atingidas] de alimentos e água”,  afirmou o ministro minutos antes de participar do seminário internacional Políticas sobre Drogas, na Câmara dos Deputados.

“Agora [o que vamos fazer] é melhorar a qualidade dos abrigos, da alimentação, da água e dos serviços de saúde. E, dessa forma, fazer com que todas essas pessoas tenham suas vidas retornando o mais rápoido possível à normalidade”, acrescentou. Félix chefia o grupo montado pelo governo para lidar com o problema.

Segundo ele, é possível promover ações a fim de prevenir casos como os ocorridos nos dois estados. “Já temos um grupo de trabalho discutindo a criação de um centro de monitoramento de eventos desse tipo. Pretendemos reunir conhecimentos, integrá-los e colocá-los em funcionamento”, disse.

O ministro destacou, no entanto, que o funcionamento das ações desse grupo de trabalho só avançará a partir do momento em que algumas instituições que estudam fenômenos da natureza trabalharem com maior integração. “Já temos muita coisa, mas ainda é necessário que as intituições que fazem previsão de tempo como as que monitoram ventos e marés trabalhem de forma mais integrada”, argumentou.

“Existem hoje recursos de informática que precisam de grandes computadores. Já temos esses computadores. Há também a necessidade de integração de modelos matemáticos. Integrando tudo isso, teremos condições de dar um alerta mais antecipado para essas populações”, acrescentou. 

“Mas precisamos estar sempre atentos para o fato de que quando lidamos com a natureza, estamos lidando com probabilidades”, disse.

Edição: Graça Adjuto