Renata Giraldi
Enviada Especial
Toronto (Canadá) – Por alguns momentos, os principais líderes mundiais deixaram as tensões das negociações de lado e cederam lugar para a paixão do momento: a Copa do Mundo de Futebol. A chanceler da Alemanha, Angela Merckel, assistiu à vitória de 4 x 1 da seleção alemã sobre a inglesa ao lado do primeiro-ministro da Inglaterra, David Cameron.
Nervoso com a disputa, Cameron estava discursando quando a seleção inglesa levou um dos gols. Ele se perdeu na fala, pediu desculpas e lembrou que havia uma partida de futebol ocorrendo naquele momento. Sorriu e, em seguida, concluiu o que falava.
Alheio à severidade do protocolo, o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, participou de boa parte das discussões mascando chiclete. O hábito foi mantido até nos momentos da foto oficial e das imagens reproduzidas para o mundo inteiro.
O primeiro-ministro da Índia, Manmohan Singh, que segue o Sikhismo – religião monoteísta que reúne elementos do hinduísmo e islamismo –, chamou a atenção por preservar as tradições religiosas: o turbante azul sobre o cabelo que jamais é cortado e uma barba bem cuidada. Como ele, havia vários jornalistas indianos que também seguiram as orientações da religião.
Assim como Singh, o primeiro-ministro do Japão, Naoto Kan, um antigo militante de esquerda, que foi eleito recentemente com a missão de restabelecer a confiança política no país, também foi alvo de atenção. Não por ele, mas pela mulher, Noboku Kan, que participou das reuniões destinadas às primeiras-damas vestida à moda tradicional japonesa: quimono e tamancos.
Edição: Talita Cavalcante