Amorim diz que contribuição de Saramago vai além da literatura

18/06/2010 - 14h12

Renata Giraldi
Repórter da Agência Brasil

Brasília – O ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, lamentou hoje (18) a morte do escritor português José Saramago, de 87 anos. Em viagem à Polônia para reuniões bilaterais, o chanceler afirmou que Saramago contribuiu não só pela importância das suas obras para a literatura mundial e a valorização da língua portuguesa, como também pelo que a conduta pessoal dele representou.

O português morreu hoje em decorrência de falência múltipla dos órgãos. “O ministro Amorim lamenta a perda de um homem que, com sua obra, deixou uma extraordinária contribuição para a literatura mundial e para a valorização da língua portuguesa, além de representar, por sua conduta pessoal, um exemplo de atuação engajada em favor de um mundo mais justo”, informou o Ministério das Relações Exteriores.

Prêmio Nobel 1998, Saramago morreu na Ilha de Lanzarote, uma das Ilhas Canárias, onde vivia desde os anos 90. De luto, a fundação que leva o nome do escritor informou que ele estava acompanhado pela família no momento da morte.

“O escritor morreu acompanhado por sua família, despedindo-se de forma serena e tranquila”, informou a fundação em um comunicado de cinco linhas. Segundo a nota, a morte ocorreu às 12h30 (por volta das 8h de Brasília).

A agência oficial de notícias de Portugal, a Lusa, informou que o corpo de Saramago deve chegar amanhã (19) a Lisboa. Mas não há referências sobre o velório e o enterro do escritor.

Edição: Juliana Andrade