Paula Laboissière
Repórter da Agência Brasil
Brasília - O secretário executivo do Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania (Pronasci) do Ministério da Justiça, Ronaldo Teixeira, disse hoje (8) que a iniciativa deve ser vista como uma ação de Estado que deve “permanecer no horizonte” dos próximos governantes.
Ao comentar a sucessão presidencial e especificamente a área de segurança pública, ele destacou que, pela primeira vez, foi possível superar a dicotomia da repressão versus prevenção – uma vez que o programa prevê ações de segurança pública integradas a ações sociais.
“Antes de discutirmos uma estrutura para tratar da segurança pública do país, temos que discutir qual a concepção que será levada adiante no próximo governo, não importando qual o vitorioso. E tem que ser a do Pronasci”, disse Teixeira ao participar do programa Brasil em Pauta, da Rádio Nacional.
Teixeira afirmou que a pasta recebeu um convite da Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura (Unesco) para levar o Pronasci ao Continente Africano. Para o secretário, isso mostra a dimensão do programa e de sua importância conceitual.
“Tenho certeza de que essas questões vão sensibilizar todo e qualquer governante que venha se responsabilizar pela condução do país no próximo período”, disse. “Não tenho dúvida de que esse conceito deverá ser considerado e assimilado por todos aqueles que quiserem fazer segurança pública nesse período”.
Edição: Tereza Barbosa