Carolina Pimentel
Repórter da Agência Brasil
Brasília - Com a Copa do Mundo no Continente Africano, a Organização das Nações Unidas (ONU) quer reforçar a campanha mundial de combate à infecção de bebês com o vírus HIV. Embaixadores do Programa das Nações Unidas sobre HIV-Aids (Unaids) querem que os capitães das seleções de futebol que vão disputar o Mundial assinem um documento de apoio à prevenção da mortalidade materna e de bebês em decorrência da aids.
De acordo com informações das Nações Unidas no Brasil, a cada 90 minutos – duração de uma partida de futebol – quase 80 recém-nascidos são infectados com o vírus no mundo. Em 2008, 430 mil bebês foram infectados, sendo 90% na África Subsaariana.
A iniciativa da ONU tem o apoio do ex-capitão da seleção da Alemanha Michael Ballack, e do jogador do Togo Emmanuel Adebayor – ambos embaixadores do Unaids. Jogadores das equipes de Camarões, do Paraguai, do Uruguai e da África do Sul – país sede da Copa – assinaram o documento.
Edição: Lílian Beraldo