Marli Moreira
Repórter da Agência Brasil

São Paulo - O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S), medido pelo Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da Fundação Getulio Vargas (FGV), ficou em 0,21% na primeira prévia de junho, a mesma taxa registrada no fechamento de maio. Dos sete grupos pesquisados, os de alimentos e de transportes apresentaram redução. Neste último, porém, o ritmo de queda diminuiu (de -0,18% para -0,13%). Além disso, em três grupos, a intensidade da alta aumentou.

Em alimentação, a taxa caiu 0,46%, ante -0,34%. Entre os itens que apresentaram decréscimo, destacam-se os laticínios. Na pesquisa anterior, os preços desses produtos haviam subido 1,57%, e nesta apuração, a taxa passou para 0,68%. Em transportes, o destaque foi a queda no ritmo de alta do seguro facultativo para veículos (de 0,86% para 3,15%).

Mais dois grupos colaboraram para a estabilidade da taxa: educação, leitura e recreação, com alta de 0,09%, ante 0,17%, sob a influência, principalmente, de espetáculos musicais (de -3,84% para -6,65%); e saúde e cuidados pessoais, cuja taxa passou de 0,58% para 0,54%, com destaque para os medicamentos (de 1,29% para 0,77%).

Em vestuário, o índice aumentou de 0,99% para 1,44%. Com a queda da temperatura, as roupas ficaram 1,68% mais caras, ante a taxa de 1,43%. Em despesas diversas, houve alta de 0,44%, ante 0,36%, puxada pela forte elevação de preços dos cigarros (de 0,08% para 0,67%). Em habitação, a taxa passou de 0,65% para 0,71%, sob a influência da tarifa de energia elétrica (de 1,78% para 2,17%).

Edição: Juliana Andrade