Termina em Brasília fórum internacional sobre Seguridade Social

27/05/2010 - 16h53

Lourenço Canuto
Repórter da Agência Brasil

Brasília - Enquanto muitos países das Américas "são exitosos" na implementação de políticas de Previdência Social, outros agem apenas no planejamento, sem implantar modelos eficazes, de acordo com entendimento do representante da Organização Iberoamericana de Seguridade Social (OISS), Baldur Schubert. Ele participou do Fórum Regional de Seguridade Social para as Américas, que terminou hoje (27), em Brasília.

Ao destacar a importância do encontro, o representante da OISS afirmou que alí estavam presentes 200 anos de experiência em termos de Previdência Social. As políticas nessa área, segundo Schubert, têm que ser levadas a cabo em favor da inclusão social, "tão necessária nas Américas", onde mais de 50 milhões de pessoas são beneficiárias de sistemas previdenciários.

"Será possível uma evolução maior a partir do trabalho conjunto, com a troca de experiências, para implantar a justiça social e a proteção à pobreza", receitou. É preciso, segundo ele, "afastar a lógica perseguida por alguns países de priorizar mais o pagamento de benefícios do que criar políticas de prevenção na área da segurança do trabalho e das doenças profissionais". O representante da OISS mencionou que é muito grande o número de mortes de jovens trabalhadores nas Américas por acidentes de trabalho e doenças profissionais.

Para o secretário-geral da Associação Internacional de Seguridade Social (AISS), Hans-Horst Konkolewsky, a contribuição das Américas para o desenvolvimento mundial da seguridade social "tem sido muito importante, o que revela o dinamismo setorial nessa área". Konkolewsky externa em documento apresentado no encontro a posição de que os países americanos "estão comprometidos com iniciativas que não apenas ampliam a proteção da seguridade social para todos, como também alcançam melhor coesão social e crescimento econômico local mais equitativo".

Edição: Vinicius Doria