Cristiane Ribeiro
Repórter da Agência Brasil
Rio de Janeiro - Enquanto o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e outros quatro chefes de Estado e chanceleres de mais de 50 países preparam seus discursos para a abertura oficial do 3º Fórum da Aliança de Civilizações, amanhã (28), no Rio de Janeiro, o dia de hoje (27) está sendo dedicado a reuniões preparatórias a portas fechadas, mesas redondas e debates.
Esses encontros vão resultar em documentos a serem entregues aos líderes, que tentarão buscar soluções concretas para uma convivência pacífica entre sociedades com culturas e religiões diversas. A sociedade civil quer influenciar nessas decisões de cúpula.
Os participantes dos encontros de hoje são representantes da sociedade civil e estão debruçados sobre temas como educação, migrações, mídia, juventude, religião e diversidade cultural.
Um exemplo é a mesa-redonda com peritos e analistas que contribuíram para a elaboração de um relatório para a Fundação Anna Lindh sobre tendências interculturais de longo prazo envolvendo países banhados pelo Mediterrâneo. O debate foi coordenado pelo presidente da Fundação Anna Lindh, o marroquino André Azoulay, que destacou que o projeto é estabelecer prioridades estratégicas para o espaço euro-mediterrâneo.
“Sabemos que é um projeto para os próximos 50 anos, mas estamos engajados em construir uma área livre de intercâmbio institucional, político, religioso e ideológico. Vamos encaminhar um documento para os chefes de Estado com sugestões de políticas a serem adotadas para que o espaço euro-mediterrâneo seja mesmo implantado”, disse.
Edição: João Carlos Rodrigues