Municípios paulistas reduzem investimento em saneamento

07/05/2010 - 12h05

Marli Moreira
Repórter da Agência Brasil

São Paulo – A cidade paulista de Mogi das Cruzes foi a que apresentou o maior retrocesso na oferta de serviços de saneamento. O município caiu da nona para a 20ª posição, reduzindo o tratamento que abrangia 71% do esgoto gerado para 33%, entre 2007 e 2008. Houve redução dos investimentos também em Santo André, no ABC, e em Piracicaba, no interior paulista. Os números são do Instituto Trata Brasil com base nos dados mais recentes do Ministério das Cidades.

No litoral, o município do Guarujá passou a integrar a lista, em 2008, ao ocupar a 44ª posição. Lá, apenas metade da população é atendida, mostrando “indicadores muito ruins e piores do que a média brasileira”, ressaltou Raul Pinho, conselheiro do Instituto Trata Brasil, no estudo.

Ele destacou ainda a crítica condição vivida pelas populações da Baixada Fluminense, no Rio de Janeiro. Nova Iguaçu, Belford Roxo, São João do Meriti e Duque de Caxias aparecem entre as dez piores. Pinho observou que o esgoto produzido por essas localidades é a principal fonte de poluição da Baía de Guanabara.

Também estão entre as mais críticas Macapá (AP), Rio Branco (AC), Ananindeua (PA), Belém (PA), Porto Velho (RO), Cariacica (ES) e Canoas (RS).

Edição: Talita Cavalcante