Renata Giraldi
Repórter da Agência Brasil
Brasília – Há seis anos, o primeiro-ministro da Espanha, José Luis Zapatero, sugeriu a criação de um fórum internacional para debater a violência no mundo. A ideia surgiu depois dos atentados terroristas ocorridos em 2004 no metrô de Madri. A iniciativa ganhou o apoio da Organização das Nações Unidas (ONU) e das nações muçulmanas sob a liderança do primeiro-ministro da Turquia, Recep Tayyip Erdogan.
A Aliança de Civilizações tem como objetivo principal mobilizar a opinião pública no mundo, no esforço de superar preconceitos e percepções que geram conflitos, violência, vítimas e mortos.
Por meio de ações governamentais apoiadas por entidades civis autônomas, a aliança tem a meta de colaborar com as relações entre sociedades e comunidades que têm culturas diversas, assim como definir meios de combate ao extremismo na perspectiva da prevenção.
Em 2005, esse conjunto de ideias começou a tomar forma por meio da criação de um grupo denominado de alto nível, composto de 20 personalidades – entre eles o acadêmico brasileiro Cândido Mendes. Atualmente representantes de 105 países e 15 organizações não governamentais integram o grupo. O Brasil passou a fazer parte em 2006.
No primeiro Fórum Mundial da Aliança de Civilizações, realizado em Madri (Espanha), em janeiro de 2008, foi recomendado aos governos que integravam o grupo um plano de ação com atividades planejadas e experiências consolidadas nas áreas prioritárias – juventude, educação, mídia e imigração. Em 2009, foi realizado o segundo encontro em Istambul (Turquia).
Edição: Graça Adjuto