Da Agência Brasil
Brasília - Três meses depois do terremoto que devastou o Haiti, a população do país ainda encontra corpos nas ruas e um cenário de destruição. A tragédia deixou marcas profundas na paisagem da capital Porto Príncipe e na vida dos moradores. Os enviados especiais da TV Brasil Eliane Whirtmann e Mauro Zambrotti viram de perto o esforço que haitianos e soldados da Força de Paz das Nações Unidas estão fazendo para que o país volte à normalidade.
Atualmente, 200 mil pessoas ainda estão desabrigadas, morando em barracas improvisadas. Mesmo quem não perdeu a casa tem medo. O menino Jean Pierre, de 10 anos, preferiu a rua. “Minha casa não caiu. Durmo na rua por medo de outro terremoto. Não quero morrer."
Grande parte dos estrangeiros que foram ao Haiti ajudar no atendimento às vítimas do terremoto já deixou o país. A maioria dos destroços foi retirada do meio da rua, mas o cenário ainda é de destruição. Os tratores que ajudaram a resgatar vítimas e revirar escombros também se foram.
O maior desastre natural da história do país mais pobre da América Latina durou apenas 36 segundos. Mas deixou cerca de 200 mil mortos só na capital. Para os haitianos, restam a resignação e a força de vontade para seguir em frente.
Confira hoje (26), na TV Brasil, a reportagem completa sobre a situação do Haiti três meses depois da tragédia. A reportagem vai ar às 21h, no Repórter Brasil.
edição: Vinicius Doria