Vitor Abdala
Repórter da Agência Brasil

Rio de Janeiro - Os mortos em consequência dos deslizamentos no município do Rio de Janeiro já chegam a 26. A informação foi dada pelo prefeito Eduardo Paes, em entrevista coletiva na sede da Companhia de Engenharia do Tráfego (CET-Rio), de onde está sendo coordenado o trabalho de atendimento às vítimas do temporal. Vinte pessoas estão desaparecidas, informou a Defesa Civil Municipal.

O prefeito disse que as encostas estão encharcadas e que o risco de deslizamentos é muito alto em toda a cidade. Paes recomendou a todos os moradores de áreas de risco que abandonem suas casas e se refugiem em residências de parentes ou amigos. Se não tiverem para onde ir, podem se dirigir às escolas municipais, aos batalhões da Polícia Militar e às vilas olímpicas da prefeitura. “Esses locais estão preparados para receber essas pessoas”, afirmou.

Segundo Eduardo Paes, essa foi a maior chuva já registrada na cidade. No temporal de 1966, considerado até agora o maior já ocorrido no Rio, o índice pluviométrico foi de 245 milímetros, enquanto que na chuva das últimas 24 horas, o nível chegou a 288 milímetros.

A maré alta também contribuiu para os alagamentos, como no bairro do Jardim Botânico, na zona sul da cidade, afetado pelo transbordamento da Lagoa Rodrigo de Freitas.

Algumas vias importantes, como a Estrada da Grota Funda, a Avenida Niemeyer e a Estrada Grajaú-Jacarepaguá, permanecem interditadas por causa de deslizamentos.

Edição: Graça Adjuto