Secretaria de Saúde do DF alerta população para aumento de casos de dengue

31/03/2010 - 13h01

Da Agência Brasil


Brasília - A Secretaria de Saúde do Distrito Federal começa a tomar medidas mais urgentes para combater a proliferação do mosquito transmissor da dengue. A media é uma resposta ao reflexo do aumento de casos da doença na cidade.

 

Dados parciais mostram que, de janeiro a março deste ano, foram identificados 5.732 casos suspeitos da doença, com 2.744 confirmados. O resultado representa um aumento de 801,3% e de 1917,6% respectivamente, em relação ao mesmo período de 2009.

As regiões de Planaltina, Asa Norte, Itapõa, foram recordistas em casos da doença, com 1.153, 746 e 527 notificações, respectivamente. Nessas regiões, o governo tem priorizado a visita de agentes de saúde e o uso de inseticidas para conter o avanço dos focos de proliferação.

Para o subsecretário de Vigilância à Saúde, Allan Kardec Rezende, o sucesso do projeto depende do envolvimento total da população a partir das medidas preventivas.

 

Uma das ações propostas é mobilizar a população para que se conscientize da importância de combater a doença. Segundo Rezende, a ideia é manter o trabalho contínuo, que hoje conta com a participação da Defesa Civil.

 

Rezende afirmou que isso permitirá à Vigilância Sanitária desenvolver o projeto interligado às ações desenvolvidas em escolas e igrejas, com oficinas de prevenção à proliferação do mosquito e criação dos formadores de opiniões nas comunidades em que vivem.

“Se nós tivermos apoio integral da comunidade, teremos 100% de aproveitamento da erradicação dos focos para o criadouro. Trabalhar com medidas de prevenção e o conceito de que água parada é local de transmissão, alcançaremos resultados positivos”.

 

Segundo o relatório, a maioria dos casos diagnosticados é do tipo 1, que permite o diagnóstico no posto de saúde e pode ser tratado em casa, com hidratação. Os tipos 2 e 3, além de apresentarem comuns ao tipo 1 - dores do corpo e febre alta – provocam sangramento e o tratamento tem que ser feito em uma unidade de atendimento hospitalar.

 

Edição: Tereza Barbosa