Haddad doa dinheiro de prêmio Educador 2009 às vítimas do Haiti

25/01/2010 - 18h49

Flávia Villela
Repórter da Agência Brasil
Rio de Janeiro - O ministro da Educação, Fernando Haddad, vai doar às vítimas do Haitios R$ 4 mil que recebeu hoje (25) pelo Prêmio Fernando de AzevedoEducador 2009, concedido pela Academia Brasileira de Educação, no Rio de Janeiro. Oanúncio foi feito durante a entrega do prêmio em solenidade que teve apresença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, entre outrasautoridades, na Sala Cecília Meireles, na Lapa, centro da cidade. Haddad,que aniversaria hoje, agradeceu as homenagens transmitidas num brevevídeo sobre sua vida e carreira e aos membros da academia que porunanimidade o elegeram. O ministro lembrou que o prêmio reflete não umesforço individual, mas de toda uma equipe e a mudança de mentalidadedo país em relação à educação.  "A Constituição de88 representou, sim, uma mudança de postura fundamental em relação àeducação. O governo duplicou os investimentos na área, com uma visãoverdadeiramente sistêmica da educação no país. Mas nossa dívida com opovo brasileiro é enorme. Desperdiçamos quase 100 anos da nossahistória sem olhar para o desenvolvimento humano e a educação. Épossível encontrar mesmo nos fins de semana pessoas trabalhando noMinistério da Educação, para atingirmos as metas que propomos e paraque a excelência seja a marca do nosso sistema educacional.”Opresidente Lula declarou que o prêmio foi justo, porque o ministro é umhomem que vai marcar a história da educação no Brasil. “Quando Haddadcumprir seu mandato, quem o substituir terá que seguir o que foi implantado por ele.”Oprêmio busca estimular e valorizar educadores de todo o país. A votaçãoé feita pelos 41 membros da academia. A cada ano, eles indicam umapersonalidade que atue pela melhoria da qualidade da educação no país.Entre os atributos avaliados estão a trajetória de vida, a formação, adedicação e a realização de políticas públicas educacionais.Criada em 1977, a Academia Brasileira de Educação é presidida, desde 1995, pelo professor Carlos Alberto Serpa de Oliveira.