Ministro rebate críticas sobre repasses para obras do PAC

13/01/2010 - 13h26

Lourenço Canuto
Repórter da Agência Brasil
Brasília - O ministro das Cidades,Márcio Fortes, rebateu críticas de que de que os desembolsosfinanceiros para as obras do Programa de Aceleração do Crescimento(PAC), estão muito baixos a cada ano, em relação às previsõesorçamentárias.“Só faz esse tipo decrítica quem não conhece detalhes sobre uma obra de engenharia. Aprevisão de gastar R$ 40 bilhões nas obras de saneamento noPrograma Plurianual não significa que vá ocorrer necessariamente odesembolso anual de R$ 10 bilhões, pois não se pode pagar nadaadiantado", explicou.Segundo o ministro, no primeiro ano, o repasse do governo para umaobra de grande porte pode até ser zero. Depois do projeto, hádemora no rito da licitação, depois a obra pode ter que conciliarproblemas ambientais, fundiários.“Às vezes sedescobre que o projeto está sendo feito em um sítio histórico epor isso precisa ser revisto. Há os embaraços nas áreas indígenas,enfim, uma série de situações que inviabilizam um andamento comose gostaria".O importante, paraMárcio Fortes, é pagar sempre a partir do cumprimento docronograma, o que é feito depois que a Caixa Econômica Federalconfere a execução. Para ele, medir desempenho com desembolsofinanceiro é visão equivocada.Márcio Fortes disseque gostaria de entregar mais obras, no entanto isso tem que serfeito de forma correta, e vai ser conferido pelos órgãos públicosde controle.O ministro das Cidadesdeu entrevista nesta manhã (13) ao programa Bom Dia, Ministro,da Empresa Brasil de Comunicação.