Marli Moreira
Repórter da Agência Brasil
São Paulo - O Índice de Preços aoConsumidor Semanal (IPC-S), medido pelo Instituto Brasileiro deEconomia (Ibre) da Fundação Getulio Vargas (FGV), encerrou o mêsde dezembro com alta de 0,24% ante 0,21% no período anterior,fechado no dia 22. No ano, a variação acumulada é de 3,95%. Osalimentos tiveram aumento de 0,06% para 0,20%, principalmente porcausa da influência do reajuste da carne bovina (de 0,02% para0,60%). Dos sete grupos de despesas pesquisados, quatro apresentaramtaxas acima da verificada na pesquisa anterior, dois tiveramdecréscimos e um – educação, leitura e recreação –permaneceu com a mesma variação, de 0,30%.A taxa do grupovestuário atingiu 1,02%, ante 0,99%, puxada pelos calçados (de1,01% para 1,56%). A de saúde e cuidados pessoais aumentou de 0,17%para 0,24%, com a inversão da queda de 0,19% para uma alta de 0,06%nos preços dos artigos de higiene e cuidado pessoal. Em transportes,o IPC-S subiu 0,30%, ante 0,21%. Neste caso, o motivo foi o reajustedos preços de gasolina (de -0,15% para 0,10%).Em habitação,a taxa diminuiu de 0,21% para 0,14% e em despesas diversas, de 0,25%para 0,17%. Esse grupo foi o que apresentou a taxa de variação maisalta no acumulado do ano (9,11%), seguido de educação, leitura erecreação (4,69%).No mês de dezembro, os itens e serviçosque mais contribuíram para o aumento do IPC-S foram: mamão papaia(de 28,80% para 24,26%), cenoura (de 50,53% para 46,33%), tarifa detáxi (de 4,29% para 5,85%), alface (de 4,05% para 6,16%) e vagemcomum (de 14,72% para 26,04%).