Justiça decreta nova prisão de mulher acusada de mandar matar ganhador da Mega-Sena

03/11/2009 - 21h07

Douglas Correa
Repórter da Agência Brasil
Rio de Janeiro - A Justiça decretou novaprisão preventiva da ex-cabeleireira Adriana Ferreira Almeida, viúvade René Senna, ganhador da Mega-Sena morto em janeiro de 2007, emRio Bonito, interior do Rio de Janeiro.A juíza Roberta dosSantos Braga Costa, da 2ª Vara Criminal de Rio Bonito, atendeupedido do Ministério Público estadual, argumentando “que a réencontra-se em local incerto e não sabido. Várias diligênciasforam realizadas em dias e horários diferentes e Adriana não foilocalizada”.René Senna ganhousozinho R$ 51,8 milhões da Mega-Sena, em 2005, e foi morto comquatro tiros na cabeça no dia 7 de janeiro de 2007 em um bar em RioBonito, onde nasceu, quando tomava cerveja com amigos.A mulher é apontadacomo a mandante do crime. De acordo com a denúncia da Promotoria, “ohomicídio foi cometido por motivo torpe, pois Adriana pretendia sebeneficiar de um testamento preparado pela vítima. O milionário nãotinha as duas pernas, amputadas por complicações causadas pelodiabetes”.Adriana já teve aprisão preventiva decretada, mas conseguiu a revogação da medidano ano passado para responder o processo em liberdade.A juíza Roberta Costadiz em seu parecer “que a ré, de fato, tenta se esquivar de leipenal no momento em que se afasta do distrito de culpa, mudando dedomicílio sem prévia comunicação ao juízo, principalmente seconsiderarmos que os co-réus Anderson Silva de Souza e EdneiGonçalves Pereira, acusados de serem os executores do assassinato deRené Senna a mando de Adriana Ferreira Almeida, foram condenadosrecentemente pela Justiça a 18 anos de prisão cada um.”