Priscilla Mazenotti
Repórter da Agência Brasil
Brasília - Com oargumento de que parlamentares que retirarem assinaturas dorequerimento de criação da Comissão ParlamentarMista de Inquérito do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra(MST) terão seus nomes expostos na internet, o DEMespera conseguir manter as assinaturas necessárias para a CPI.De acordocom o deputado Onyx Lorenzoni (RS), em ano pré-eleitoral, osparlamentares não irão querer esse tipo de exposição.“Acreditamos que os deputados vão começar a fazercontas entre quanto vale uma emenda ou um cargo que o governo venha aoferecer em troca da retirada e o desgaste que terão queenfrentar em suas bases”, disse. “O governo pode oferecer emendae cargos, mas isso não garante eleição”,completou.A oposiçãoquer evitar a retirada em massa de assinaturas, o que ocorreu naprimeira tentativa de criar a CPI. Na época, 42 parlamentaresdesistiram. Com isso, a CPI não foi criada por falta de trêsassinaturas. Para ele, o governo ofereceu cargos e emendas em trocada retirada das assinaturas.Osdeputados tem até a meia-noite de amanhã (21) pararetirarem as assinaturas. Lorenzoni disse não acreditar queisso vá acontecer. “Na primeira fase de retirada, o governoofereceu emenda e cargo a rodo. Agora, o deputado que retirarassinatura não vai só pra internet, vai aparecerem rádio em TV, em tudo que é lugar”, disse.Atéo momento, segundo o DEM, são 190 assinaturas de deputados (19a mais que o mínimo necessário) e 34 de senadores (seteacima do mínimo).