Roberta Lopes
Repórter da Agência Brasil
Brasília - Defensores públicosda União começam a responder a partir desta semana um questionárioque servirá para melhorar o trabalho do órgão. As respostas servirão para elaborar o 3º Diagnóstico da DefensoriaPública no Brasil. O estudo está sendo realizado pelaSecretaria de Reforma do Judiciário (SRJ) do Ministérioda Justiça e o levantamento será conduzido peloInstituto Brasileiro de Estudos e Pesquisas Socioeconômicos(Inbrape). De acordo com o defensor público-geral em exercício, Leonardo LoreaMattar, o diagnóstico poderá indicar o que estádando certo e o que precisa ser melhorado na Defensoria Pública.“A partir dessediagnóstico, ganhamos um instrumento para mostrar aospoderes constituídos aquilo que precisamos. Vamos ter umaavaliação isenta e imparcial para nos dar elementospara conversar com deputados e senadores sobre a necessidade deaprovar tal projeto, que determinado avanço ainda nãofoi efetivado em razão da falta de uma alteraçãolegislativa” explicou.Ele disse ainda que osefeitos práticos desse diagnóstico podem demorar umpouco até chegar a população, mas hácoisas que podem ser mudadas a curto prazo como e melhoria dasinstalações de atendimento ao público.Para Mattar, entre asmelhorias que ocorreram depois do primeiro diagnóstico, está o aumento no número de defensores e depessoas atendidas. "Houve uma elevação gigantesca do número de pessoas atendidas pela Defensoria Publica. Temos milhões de brasileiros que ingressaram na cidadania por meio da Defensoria. O diagnostico também identificou a necessidade de criação de cargos e isso ocorreu. Não no número ideal, mas o crescimento foi significativo." Ele disse tambémque com a conclusão do diagnóstico, que deve sair atéo fim do ano, a população poderá conhecer melhor o trabalho da Defensoria Pública.