Luciana Lima
Repórter da Agência Brasil
Brasília - O secretário deSegurança Pública do Rio Grande do Sul, general EdsonGoulart, disse que as considerações feitas pelosecretário do Movimento de Justiça e Direitos Humanosde Porto Alegre, Jair Krischke, que comparou o PresídioCentral de Porto Alegre ao antigo Presídio do Carandiru, de SãoPaulo, demonstram que Krischke não tem conhecimento sobre arealidade do sistema penitenciário gaúcho. Krischkequestionou os números de criação de vagasanunciado pelo governo e diz que não é real a informaçãode que existem 700 vagas em unidades prisionais no interior do estado.O governo gaúchoalegou que criou 1.727 vagas entre as destinadas para o regime fechadoe o semiaberto. O secretário citou a entrega no fim do mêsde abril de três novos pavilhões no PresídioCentral, que totalizaram 492 vagas, uma penitenciária nova emCaxias do Sul, com 432 vagas e um novo pavilhão em Pelotas,inaugurado no início de 2008. De acordo com o governogaúcho, o fato do Presídio Central ter sido consideradoo pior presídio do Brasil pela Comissão Parlamentar deInquérito (CPI) do Sistema Penitenciário, se deve aoviés político da investigação e que emoutubro do ano passado o estado criou uma forçatarefa para resolver os problemas existentes nas prisões. Otrabalho, de acordo com o governo, vem sendo realizado de formaconjunta entre as secretarias estaduais, Ministério PúblicoEstadual e a seccional gaúcha da Ordem dos Advogados do Brasil(OAB-ES).