Alex Rodrigues
Repórter da Agência Brasil
Brasília - A organização humanitária internacional Médicos Sem Fronteira (MSF) não vai enviar profissionais de saúde para atuar no socorro às vítimas das enchentes no Maranhão. Em nota divulgada hoje (13), a organização disse não haver necessidade da presença de seus profissionais no estado, pois o poder público local vem respondendo bem à situação. De acordo com a assessoria, a organização atende aos casos em que os recursos humanos e financeiros são insuficientes. 

Na última quinta-feira (7), um coordenador médico, um coordenador logístico e uma médica da organização visitaram Bacabal, Pedreiras e Trizidela do Vale, três das cidades mais atingidas pelas chuvas que já afetaram mais de  236 mil pessoas e deixaram nove mortes no estado. Segundo a assessoria do governo estadual, 87 municípios estão em situação de emergência.  

Depois de visitar as áreas atingidas e conversar com autoridades e moradores, a equipe da MSF constatou que os recursos materiais, humanos e financeiros disponibilizados estão sendo suificientes para lidar com as consequências das inundações. O grupo também verificou que não há problemas no quadro de enfermidades e que os habitantes das comunidades afetadas atuam solidariamente. A questão do saneamento e a situação epidemiológica são os únicos pontos que serão monitorados pela organização.

Ontem (13), a assessoria do governo estadual divulgou que os Estados Unidos pretende doar R$ 100 mil em kits de higiene e limpeza para ass vítimas das enchentes. A doação foi anunciada, durante a visita do cônsul dos EUA para a Região Nordeste, Christopher Del Corso.