FAO defende consumo da carne de porco

30/04/2009 - 6h34

Luciana Lima
Repórter da Agência Brasil
Brasília - Mesmodiante da elevação do nível de alerta, orepresentante no Brasil da Organização dasNações Unidas para Agricultura e Alimentação(FAO), José Tubino, faz coro com as autoridadesque afirmam que o consumo da carne suína nãorepresenta ameaça à saúde da população.“É preciso evitar o pânico e efeitos econômicosdesastrosos”, destacou TubinoA defesa da carne deporco também foi feita pela AssociaçãoBrasileira da Indústria de Produtores e Exportadores de CarneSuína e pelo ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes, quechegaram a sugerir a mudança do nome da doença. Stephanes sugeriu o nome de “gripe mexicana”.Uma equipe detécnicos chegou ao México para realizar um estudo como objetivo de verificar se a transmissão tem origem napopulação suína. No entanto, a OrganizaçãoMundial de Saúde (OMS) assegurou que, com base nas investigaçõesde todos os casos já catalogados da doença, ascontaminações registradas até agora ocorreramentre seres humanos. “Para cada um doscasos adotamos procedimentos de investigação individuale podemos assegurar que nenhuma contaminação ocorreu do porco para seres humanos”, garantiu Rubén Figueroa, gerenteda Unidade Técnica de Vigilância, Prevençãoe Controle de Doenças Transmissíveis da OrganizaçãoPan-Americana de Saúde (Opas), braço da OMS nos paíseslatino-americanos.