Escolas públicas da Paraíba investem em projetos de agroecologia

21/02/2009 - 0h35

Da Agência Brasil

Brasília - A Fundação Banco do Brasil e os Institutos CamargoCorrea e Alpargatas lançam no dia 2 de março, emCampina Grande, na Paraíba, o projeto piloto de reaplicaçãode tecnologia social Produção AgroecológicaIntegrada e Sustentável (Pais) em escolas públicasrurais e urbanas. Conforme material de divulgação doprojeto, inicialmente 210 escolas serão atendidas na região.O objetivo éfortalecer a segurança alimentar por meio da educaçãoambiental e da mudança dos hábitos alimentares dosestudantes. A Fundação Banco do Brasil informou tambémque até o ano que vem outros mais municípios paraibanosvão participar do projeto. As escolas participantes doprojeto foram selecionadas pela Secretaria de Educaçãode Campina Grande. Um dos requisitos para implementaçãodo projeto é que o terreno tenha pouca ou nenhuma declividade,seja protegido do vento e esteja próximo de uma fonte de água,com luz do sol em boa parte do dia.De acordo com adocumentação divulgada, exige-se ainda respeito ao meioambiente. “Para que alcance bons resultados, a reaplicaçãodo Pais também deve respeitar o meio ambiente, a vida, oshábitos e os costumes da população local egarantir a sustentabilidade das pessoas e comunidades participantes.”O Pais émontado em torno de um sistema de anéis, cada um destinado adeterminada cultura, que complementa a que vem a seguir. Segundo afundação, o centro do sistema de agricultura familiarecológica é usado para a criação depequenos animais, como galinhas caipiras e patos. O esterco produzidopelas aves é usado para adubar a horta – o quintalagroecológico, instalado ao redor da horta, garante a produçãode frutas, grãos e outras culturas na área.Noinformativo, a Fundação do Banco do Brasil registraque, em todo o país, a tecnologia social já foireaplicada em 42 municípios de 14 estados (EspíritoSanto; Bahia; Goiás; Minas Gerais; Paraíba; Piauí;Rio Grande do Norte; Sergipe; Alagoas; Ceará; Mato Grosso doSul; Pernambuco; Rondônia e Rio de Janeiro). Os investimentossociais chegam a R$ 12,2 milhões e 2.774 unidades foramconstruídas em terras de agricultores familiares, em áreasindígenas e quilombolas, atendendo cerca de 10 mil famílias.Na Paraíba, são 90 unidades em Monteiro, Sumé eGurjão.