Sabrina Craide
Enviada Especial
Recife (PE) - Os investimentos no Programa de Aceleração do Crescimento, que somavam R$ 690 bilhões quando o PAC foi lançado, em 2007, hoje ultrapassam R$ 1,1 trilhão, somando os valores que serão aplicados até 2010 com as previsões para investimentos posteriores. Os números foram apresentados hoje (2) pela ministra Dilma Rousseff, -chefe da Casa Civil da Presidência da República, durante o 9º Fórum de Governadores do Nordeste. Segundo a ministra, alguns programas foram incluídos no PAC, como os do trem-bala, da Ferrovia Norte-Sul e das refinarias do Ceará e do Maranhão. Dilma ressaltou que a manutenção dos investimentos nas obras do PAC, nos programas sociais e na exploração de petróleo e gás da camada pré-sal são alguns dos instrumentos do governo para enfrentar a crise econômica mundial. Além disso, afirmou a ministra, os investimentos dos estados, somados aos do governo federal, são um “poderoso instrumento anticíclico” para combater a crise: “São muito importantes [os investimentos dos estados] serem mantidos porque vão garantir emprego.” A ministra também anunciou que o governo apresentou aos fornecedores de cana-de-açúcar da Região Nordeste uma série de medidas para ajudar o setor, como uma subvenção de R$ 5 por tonelada de cana na safra 2008/009 e a inclusão da cana no Programa de Garantia do Preço Mínimo da Agricultura Familiar. Durante o encontro, o ministro da Saúde, José Gomes Temporão, destacou as ações do governo federal no combate à dengue, especialmente na Região Nordeste. Segundo ele, dos cinco municípios brasileiros com risco de surto, três ficam na região, onde 24 cidades estão em situação de alerta. Temporão informou que o Nordeste receberá R$ 142 milhões para ações de combate à doença e pediu que as equipes de transição dos governos municipais discutam essas políticas para que o trabalho não sofra descontinuidade. O ministro do Turismo, Luiz Barreto, ressaltou que o governo está promovendo uma campanha parar estimular o turismo interno, especialmente na Região Nordeste. “Nossa tarefa é colocar na cesta de consumo do brasileiro as viagens e o consumo interno”, disse ele.