Thais Leitão
Repórter da Agência Brasil
Rio de Janeiro - O governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, garantiu que a política de segurança adotada pelo estado não vai sofrer alterações nas comunidades que recebem obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). De acordo com Cabral, a polícia vai continuar agindo com inteligência e enfrentando os criminosos. Ele ressaltou que todas as ações da polícia nessas comunidades seguem um planejamento prévio, desenvolvido pela cúpula da segurança.“Nossa política de segurança não vai mudar em nenhum lugar do Rio. Vamos combater a criminalidade, enfrentando os criminosos e levando água, esgoto, luz, saúde e obras à população. Muitos sociólogos nos criticam dizendo que é preciso agir com inteligência. Inteligência é imprescindível, aliás, nosso secretário [de Segurança Pública] é um especialista na área, mas não é suficiente. Também tem enfrentamento infelizmente. No Pavão-Pavãozinho tem um marginal com uma [metralhadora] ponto 30, com um arsenal e nós não vamos enfrentar?”, indagou ele, durante a inauguração das obras de extensão da linha 2 do metrô, no Rio.Ontem (12), no Morro Pavão-Pavãozinho-Cantagalo, zona sul do Rio, as atividades dos operários do PAC foram mais uma vez interrompidas por uma ação da Polícia Civil. O objetivo era cumprir 13 mandados de prisão contra suspeitos de envolvimento em assaltos a turistas e investigar denúncias de desvio de materiais das obras do PAC. Ao todo, quatro pessoas foram mortas, quatro ficaram feridas e seis acabaram detidas durante a operação que, segundo a Polícia Civil, deve continuar. As obras no Pavão-Pavãozinho só devem ser retomadas na segunda-feira (17).