Flávia Albuquerque
Repórter da Agência Brasil
Brasília - As 38 estações de monitoramento e avaliação da qualidade do ar espalhadas pelo estado de São Paulo, principalmente nas grandes metrópoles, são suficientes e adequadas para essa função.A análise é de Maria Helena Martins, gerente de Tecnologia de Avaliação da Qualidade do Ar da Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental, (Cetesb) do estado de São Paulo.Ao participar hoje (5) do Seminário Internacional Políticas Públicas e Padrões de Qualidade do Ar na Macrometrópole Paulista, Maria Helena disse que o sistema está bastante avançado para o monitoramento da qualidade do ar nos locais onde está distribuído.Segundo ela, as estações são automáticas e medem em tempo real os diversos poluentes nocivos à saúde, além de registrar parâmetros meteorológicos como direção e velocidade do vento, temperatura e umidade. Os dados são enviados para a central da Cetesb e disponibilizados para a população.Maria Helena explicou que a qualidade do ar pode ser classificada como boa, regular, inadequada, má ou péssima e que quando está inadequada já é suficiente para que a população da Região Metropolitana de São Paulo comece a sentir problemas respiratórios e cansaço. “Dependendo do poluente e do nível que se tem, temos um efeito para a saúde”. De acordo com ela, os problemas aumentam no período de inverno devido ao material particulado, enquanto na primavera e verão os prejuízos são decorrentes da concentração elevada de ozônio.A coordenadora da Cetesb, argumentou que uma série de políticas devem ser elaboradas para melhorar a qualidade do ar na cidade de São Paulo e todas elas precisarão de mais de um setor para serem colocadas em prática. “A Cetesb tem políticas de controle e se analisarmos o nível de poluição que tínhamos na década de 80, eles foram reduzidos, mas agora precisamos pensar qual é o passo adiante”.