Pedro Peduzzi
Repórter da Agência Brasil
Brasília - Doze organizações da sociedade civil e oito governos municipais receberam hoje (29), no Palácio do Planalto, o 2º Prêmio Objetivos de Desenvolvimento do Milênio Brasil. Em 2008, foram mais de mil entidades e prefeituras que concorreram ao prêmio, que tem o objetivo de incentivar ações, programas e projetos que contribuam para o país atingir as Metas do Milênio – um pacto pela eliminação da pobreza firmado por 191 nações em setembro de 2000.Segundo o ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Luiz Dulci, o nível dos projetos melhorou sensivelmente desde a primeira edição do prêmio. “O Brasil é um privilegiado por ter a sociedade civil que tem, porque, além de fazer, ela cobra que o Estado faça”, disse. “As experiências que não foram premiadas também serão aproveitadas e farão parte de um banco de projetos. Elas terão a importância de inspirar outras iniciativas”, completou. “O Brasil tem enfrentado com seriedade e eficiência a questão da desigualdade e se dedicado a enfrentar sistematicamente os desafios pendentes da alta taxa de concentração de renda”, declarou a coordenadora residente da Organização das Nações Unidas (ONU) e representante residente do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), Kim Bolduc – que, durante a cerimônia, confirmou a participação na terceira edição do prêmio, em 2009.

“A representante do PNUD me informou que o único ponto que o Brasil está atrasado é o do saneamento básico”, disse o vice-presidente da República, José Alencar. Segundo o vice-presidente, que assume hoje a presidência interina devido à viagem de Lula a El Salvador, “saneamento é uma providência inadiável porque é o princípio da preocupação do país com a saúde”.